Coração de poeta, quanto é falso !
Traiçoeiro, por demais perigoso.
Sem sentido, é cego em servidão
Refém, seguindo passo a passo
Ilusões, sonhos - quão doloroso!
Das malsãs tormentas que ficarão,
Após sonhos, da ilusão em acaso
Após sonhos, da ilusão em acaso
Coração de poeta, eterno sofredor!
Com sua loucura segue impreparado,
Sempre no logro e da má avaliação,
Nunca pensa nem ouve seja o que for:
Independente, livre, mesmo magoado-
É ele que pensa, que dita a condição:
Porque ele é vida, é sonho, é Amor!
Porque ele é vida, é sonho, é Amor!