Numa covardia indecente
A doença invadiu a mente
Contaminou o coração
Debilitou o corpo
Instalou-se de repente
Vitimando seus portadores
Na vigente ignorância
Não percebendo a lentidão
Consumindo tantos ideais
Acabando com qualquer paz
Os medos vêm fatalmente
Sem entendermos as suas razões
Nefastas reações inconscientes
Resultantes do mal que assola
Brevemente consumindo todas as horas
A cura para a doença
É uma questão em aberto
Talvez os doentes tornem-se conscientes
Conseguindo enxergar a necessidade
De tomarem o remédio
Na esperança de sararem
Encarando de frente as fraquezas
Crendo um dia serem suas luzes acesas!
Patrícia Pinna
Redescobrindo a Alma