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Templo Meu! by Patrícia Pinna

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Não provo da arrogância
Ofertada pelos lábios teus
Prefiro a melodia suave
Que enquanto desnuda-se feliz
Entoa nos cálidos ouvidos meus

Vivenciando a sorridente saúde
Através do sagrado alimento
Levado pelo sangue quente
Fazendo-me levantar lentamente

Respirando sincera humildade
Confiante nas minhas libertárias escolhas
Expirando qualquer maldade
Observando que o meu templo
É um lugar de bondade

Comigo somente morará
Quem o bem quiser fazer
A fim da alma não perecer
No precipício do desequilíbrio
Pairando no ar a ausência da paz

Quero vislumbrar as luzes coloridas
Envolvendo o meu espírito diariamente
Canal aberto para falar com Deus
Conquistando mansamente
Um olhar seguro para o firmamento
Sem enxergar as nuvens outrora cinzentas!

                                                                           Patrícia Pinna
                                                                 Redescobrindo a Alma





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