Não provo da arrogância
Ofertada pelos lábios teus
Prefiro a melodia suave
Que enquanto desnuda-se feliz
Entoa nos cálidos ouvidos meus
Vivenciando a sorridente saúde
Através do sagrado alimento
Levado pelo sangue quente
Fazendo-me levantar lentamente
Respirando sincera humildade
Confiante nas minhas libertárias escolhas
Expirando qualquer maldade
Observando que o meu templo
É um lugar de bondade
Comigo somente morará
Quem o bem quiser fazer
A fim da alma não perecer
No precipício do desequilíbrio
Pairando no ar a ausência da paz
Quero vislumbrar as luzes coloridas
Envolvendo o meu espírito diariamente
Canal aberto para falar com Deus
Conquistando mansamente
Um olhar seguro para o firmamento
Sem enxergar as nuvens outrora cinzentas!
Patrícia Pinna
Redescobrindo a Alma