Em meus silêncios
Gritos existem.
Nos meus sorrisos,
Dores se disfarçam.
Em meus cantares,
Tristezas se passam.
No meu coração,
Amor presente,
Latente, demais:
Alegria de dar
Sigo, e dou a mão!
Pela estrada da vida,
Serei peregrino.
Sereno, eu caminho.
Na minha bagagem,
Amor infindo levo.
Ofereço a quem pedir,
Estendo a mão -
Faço questão e relevo.
É este o meu sentir:
Aqueles que nada dão,
Muitos sobram:
Esses, não têm perdão!
Docarmo
Março 2012