Choro essas lágrimas açoitadas
No atalho da canga,que o mar vomita
Nas palmas das minhas mãos calejadas
Choro essa orfandade de mãe e pai
Deitada no castigo do vento.
Tristemente canto meu ai
N'um fado d'alma nua
do verde que tombou a memória do sorrir
O Vermelho rasgado da desterrada poesia
Ó! Sofrida vergonha, vil e crua
dessa liberdade,chamada democracia.
Nas correntes da cruz costurada
d'um novo nome em desassossego
do pão faltoso,morada negada
Ha! Perdição do desespero
Céu que me cala
vencidas Dulce e Amália.
Choro todos os lamentos das dores castigadas,
das pedras que são tudo,menos,aquele coração que desconhece a palavra: Pena.
Ronilda David/Loubah Sofia - Alma Feita De Ti
Resposta ao
Velhos de Todo Mundo Uni-vos!
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