"Todosestavam nassuasocupaçõese,Ela,em momentos introspectivos. Como que cega, seguia muda sem porta-voz. Osdiastranscorriam num torpor de oceanosincertos,cujo humorera variante feito ásfacesdalua.
Aindanão seencontravacom forçasnormaispara contrariar esse
torpor, e nissosentia-seirremediavelmente(aomenospor mais alguns dias) presa ataisbrumasque mudam de tonsem corese sonsconforme osabor dosminutosqueseescoavam. Todavia, vinha-lheàlembrançadainfânciana velhacasada Voikamina, histórias contadasao pé do fogãoalenha.
Láforano pátio florido d’algodão, cravosteimososno exalar e perfumando madrugadas.
Tinha arrudas,alecrinse coqueirosgigantes.
Ao longe,zurravao burrico, ladravao vira-latas eperambulava sem morada o Senhor dascalçadasnuasde pedrasou sejao"sem juízo"adormir pesadelosna lixeira?
E, ela, punha-se nalata defazer vista grossa, poisnão tinha