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Nossas escolhas


Eclusas

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Amor saboreado,
na volúpia dessa tirania
que o tempo nos traduz,
na pressa de uma ternura fugaz,
na presença de um tormento atroz.
No compasso de uma harmonia,
coreografada em nossa seção "privé",
rogo pela tua boca, para dela sugar
o quantum de energia que de teu amor sempre busquei
nas horas mortas dessa solidão infame e gris,
na esperança de que, no estuário de minha vida,
possa ter o curso fluvial de minha paixão,
represado pela contenção vigorosa e rejuvenescedora
de teu abraço, de teu beijo e de teu mormaço,
onde o volumoso acúmulo dessa paixão, fluvial 
e caudalosa, possa, enfim, jorrar por todas as tuas comportas.


                                                      J. R. Messias


                                        Imagem: partedevoce.blogspot.com

Templo Meu! by Patrícia Pinna

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Não provo da arrogância
Ofertada pelos lábios teus
Prefiro a melodia suave
Que enquanto desnuda-se feliz
Entoa nos cálidos ouvidos meus

Vivenciando a sorridente saúde
Através do sagrado alimento
Levado pelo sangue quente
Fazendo-me levantar lentamente

Respirando sincera humildade
Confiante nas minhas libertárias escolhas
Expirando qualquer maldade
Observando que o meu templo
É um lugar de bondade

Comigo somente morará
Quem o bem quiser fazer
A fim da alma não perecer
No precipício do desequilíbrio
Pairando no ar a ausência da paz

Quero vislumbrar as luzes coloridas
Envolvendo o meu espírito diariamente
Canal aberto para falar com Deus
Conquistando mansamente
Um olhar seguro para o firmamento
Sem enxergar as nuvens outrora cinzentas!

                                                                           Patrícia Pinna
                                                                 Redescobrindo a Alma




Lembra-te de Mim...

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Lembra-te de mim...quando ouvires o pranto das rosas...eu parti
Quando nos teus sonhos não sentires a ternura do meu coração
Quando o silêncio gritar...sou eu amor do céu a chamar por ti
Quando ouvires um triste fado...são os ecos da minha solidão

Lembra-te de mim...quando a noite chegar e o sol se esconder
Quando ouvires o pranto da madrugada...é o eco minha saudade
Quando sentires na boca o perfume das rosas...sou eu a morrer
Quando ouvires o meu nome...esquece-o...já se fez eternidade

Lembra-te de mim...quando a poesia não gritar meus lamentos
Quando as minhas mãos nas tuas arrefecerem...sou eu a partir
Quando meus olhos ficarem mudos...apagados de luz sedentos
Quando sentires uma lágrima...é a minha alma para ti a sorrir

Lembra-te de mim...quando de mim nem um poema restar
Quando dos meus dedos inertes...se esfumarem as prosas
Na minha boca se calarem as palavras e deixar de sonhar
Quando sentires uma lágrima...sou eu a ir com as rosas

Lembra-te de mim...quando ouvires um magoado lamento
Quando sentires no teu corpo calor...é o meu que te quer
Quando os teus olhos chorarem...sou eu a ir com o vento
Quando ouvires o silêncio...são os meus braços de mulher

Lembra-te de mim...quando na noite olhares a lua...sou eu
É o meu rosto que vês...envolto no sorriso do meu olhar
Quando adormeceres...recorda quem por amor se perdeu
Sente-me nas gotas de chuva...quando a saudade te tocar

Escrito por : Rosa Maria



Corações laçados

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Venha mais perto de mim
um pedido quero te fazer
será mais ou menos assim
a maneira que vou lhe dizer

Quando os lábios tocarem
sinta o sabor transbordar
dos beijos ao amarrarem
nosso gesto de se amar

Assim diz meu eu a você
e o quanto eu quero ficar
do teu lado eternamente

Eu vou lhe contar o porquê
você conseguiu conquistar
o meu coração gentilmente


Blogs:

Ocaso

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Sentimentos lúgubres
assaltam-me saudoso
na indolência ociosa
de um anoitecer vazio



Espírito ausente

corpo dormente
lembranças ardentes
leito descontente



Tardes, saudades, ócio

mesclam meu tormento
espelham o íntimo
de um amor exilado



Ausente, carente, ávido

excluso de teu carinho
exausto dessa solidão
exposto ao destino.



                    J. R. Messias


Imagem: arnobiorocha.com.br

O Meu Caminho por Hélder Gonçalves

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Desenho de Ronilda David



Caminho, agora, sereno,

Pela estrada da vida.

Seguindo

Com os meus silencios.

Paz interior.

Os meus  sonhos,

a minha verdade…

as certezas do que faz sentido,

na tranquilidade dos justos.

Assim, alcançar as estrelas

Na ímpia solidão
Da fé ausente
Procurando o Divino
Para aí parar!

Na bagagem – a beleza,

refletida pelo  teu olhar:

tão bonito! –

que me prende

me abraça

me amarra


e me faz ficar!








Saudade!

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Minha saudade de ti é sempre insegura, obscura
Palavras de dor e desalinho percorrem minha mente
Vagueiam esperando um carinho teu puramente
Meus olhos não repousam na certeza do amor, amargura

Sofro com a salinidade percorrente em meu rosto
Rios em nada de água doce, prostração de alma
Querendo a calma de um amor seguro, íntimo desejo
Mas vejo que o meu engano é maior do que o meu querer

Consome em mim tal pesar dos questionamentos
Sortimento de ais, tantos lamentos irracionais
Oh, Lua, protetora do amor, esteja ao meu dispor
Clareie os meus pensamentos dando-me alento

Entrego o meu ser para a consumação do ato
Mais sincero existente em mim, consagração do amor
Que cobre minhas vergonhas, exterioriza o meu melhor
A fim de que o pior seja levado como a poeira pelo vento

Quem sabe assim, minha saudade passe a ser uma flor
Que em botão vai abrindo-se e trazendo paz, tão vivaz
Com a candura de toda a beleza de estar em seus braços
Intensamente harmônica com a poesia dos seus beijos!

                                                         Patrícia Pinna
                                                 Redescobrindo a Alma




Dez Vidas by Caio Fazolato

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Transbordar de amor
Numa vida só
Viver de amor
Por uma única mulher

É viver dez vezes
É amar dez vezes
É multiplicar-se...
numa só vida
Mulher!

Será mesmo possível
Viver com tanto amor
E diariamente prover isso?
A minha vida divide a sua
E te amo por outras vidas
Nessa mesma apenas

Vida que são tantas
E te amo pela aurora
Te amo pelos pássaros
Te amo pelo caos urbano
Te amo pelo mar da cidade litorânea
Te Amo pelo verde da cidade rural
Te amo pela efervescência e pelo nervosismo
Antes de ver-te linda!
Efervescência que aliás é a bateria
A força que me alimenta é inexplicável
E por isso te ver e ficar calado é normal
pois as dez vidas querem se manifestar
ao mesmo tempo,
e o computador do raciocínio fica lento

Portanto o silêncio
é a mutualidade do som da sua voz
Transbordar, Trasbordar
A Metáfora cai no chão
assim como a água se perde no copo
e transborda ao solo
Que por sua vez o fertiliza em harmonia com o sol
E ocasiona a eflorescência

Se um dia meu espírito saísse do meu interior
E dissecasse esse sentimento
Concluiría o porquê de tamanha exaustão:
Todo dia nasço e morro
Nasço intensamente e morro da mesma forma
É o amor que no fundo da alma
torna-se exaurível,esgota minhas energias
No entanto revigora o desejo de ser feliz
Ah! Unificai a tua alma a minha
(A pilha motor é incansável, trabalha a geratriz)
A verdade é que nasço e morro diariamente
por te amar de uma forma diferente

Além do horizonte é a luz da minha alma
Sou dez e Te amo por milhões
E talvez issso explique
um silêncio sincero

Porém o crítico do amor
olhará esse poema como apelativo
Por isso lhe digo:Estás certo meu caro
Amar além de uma vida de fato é apelativo
Mas nessa apelação eu me jogo de corpo e alma
sem nenhum receio a este amor,
porque uma única vida é muito pouco
para quem tem dez vidas

E nesse instante atingimos a marca da meia noite,
Agora pessoal irei morrer
Para nascer novamente
Para amar novamente...

                                               Caio Fazolato
                                          Integração Histórica





Vem ouvir o silêncio meu amor...

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Vem ouvir o silêncio meu amor...envolto neste frio Outono
No entardecer da ilusão...deixa-me sentir o perfume do amor
Pousa as tuas mãos no meu corpo e o teu nome no meu sonho
Escreve com letras de ouro a solidão e murmura-as com ardor

Vem ouvir o silêncio meu amor...neste mar que em mim corre
No meu corpo ido...meu sonho perdido de onde volto sem mim
Envolta no meu vestido de amante...chamo a noite que não morre
Chamo a vida e chamo a morte...nesta escuridão onde me perdi

Vem ouvir o silêncio meu amor...deste corpo noite a entardecer
Que te chama com ternura...neste leito que amanhece tão vazio
Nesta escuridão que se quer luz..nas obscuras teias do meu ser
Vem meu amor repousar sobre o meu corpo o teu olhar tão frio

Vem ouvir o silêncio meu amor...escrito na ternura do meu olhar
Nestas mãos de vida tão vazias...no sangue com que me escrevo
Na sombra negra da ausência...onde vive uma rosa amortalhada
Nesta solidão onde anoiteço...nos espinhos onde me aconchego

Vem ouvir o silêncio meu amor...no mar que são os meus olhos
No deserto suspenso nos gestos...nesta solidão onde amanheço
Nas demoras presas nas mãos...no caminho coberto de escolhos
Onde repousam os meus sonhos...cinzas frias onde me aqueço

Vem ouvir o silêncio meu amor...na sombra que vive em mim
Nas margens do meu corpo...vem meu amor amainar o tempo
Esculpir no meu rosto um sorriso...esse que há muito eu perdi
Por dentro dos espelhos...sente o amor no eco do meu lamento

Vem ouvir o silêncio meu amor...no lado errante de mim
Estende-me as mãos e expulsa do meu corpo a noite escura
Espalha sobre mim o luar e guia-me neste labirinto sem fim
E transforma em pétalas de rosas a minha estranha loucura

Rosa Maria

Curiosidade da linguá que nós falamos.byLu Cidreira

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De fato, a língua portuguesa é muito complexa e pode causar alguns embaraços
A nossa língua falada é responsável por nos deixar algumas vezes em situações constrangedoras. Isto se deve ao simples fato da sua complexidade não se ater somente às minuciosidades gramaticais, mas também às particularidades da língua falada.


Muito se vê sobre erros gramaticais, verdadeiros atentados à nossa brava língua portuguesa, mas pouco se fala dos disparates da língua falada.

O português proferido e admirado mundialmente é responsável por situações vexatórias e em alguns casos hilárias.

Questão - Para muitos “cuestão”. Se o ditongo ue estivesse acompanhado da extinta trema, justificaria a pronúncia!

Subsídio - Quando escutamos uma autoridade pronunciar com o som de Z “subzídio”, acredito que o zumbido provocado pela gafe é estarrecedor para muitas pessoas. Mas eu sou capaz de insistir que muitas ainda pronunciam de forma equivocada, ou seja, “subzídio” ao invés de “subcídio”. Recapitulando, subsídio é um substantivo masculino que entre os seus significados estão: apoio, recurso, reserva, reforço entre outros.

Exemplos:

Enviarei alguns subsídios para a sua tese.

Criou-se uma reserva de subsídio destinada aos menos favorecidos.

Inexorável: Implacável, inabalável, austero, reto, rígido. Estes são alguns dos significados atribuídos para esta palavra que é pronunciada também de forma errônea “ineczorável” enquanto a sua pronuncia correta é “inezorável”. Logo abaixo uma aplicação da palavra:
“(...) mas as dores da nossa vontade só chegarão ao santo alívio seguindo esta lei inexorável: a obediência absoluta à soberania incontestável do tempo (...)” (Raduan Nassar - Lavoura Arcaica) 

tabela]

Fonte: por Camila Pati - EXAME.com

DOMINGO ESPECIAL...

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Hoje vim falar dos nossos amigos Ronilda e Helder, criadores deste espaço especial, onde conseguimos reunir as pessoas mais sensíveis e criativas.

Vim deixar para apreciação de todos, que aqui passarem, um vídeo que fala do trabalho do poeta Helder Gonçalves e dos suas obras publicadas.

Espero que gostem desta entrevista realizada pela Roni - Loubah Sofia, onde a descontração e o carinho deste casal nos faz saber que a poesia transcende todos os espaços.



OUTONO 


Folhas soltas, 
cor de cobre, 
no chão varridas pelo vento: 
retalhos de esperanças caídas, 
galhos de ilusões em tormento, 
premonições em mim sentidas 
Outono - em tudo sou pobre! 
No teu corpo me aconchego. 
Em teu abraço me conforto. 
Do teu consolo vou vivendo. 
Recordações? - o meu sossego; 
no teu peito, em bom porto: 
saudades de mim vou tendo! 

Hélder Gonçalves/Docarmo 
Nov.2012

Um excelente domingo a todos!!!

Somália

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Somália Pediu Socorro
Somália pede socorro , pedirá socorro .
Olha,veja, enxergue
Estou morrendo
Estou morrendo de fome
Grito fulminante
Estamos sendo ossos
Estamos morrendo em ossos.
Meu filho nasceu com fome
Meu filho morreu com fome
Não tenho cérebro para pensar
E agora nem sobreviver
Apenas a água me faria enriquecer
Assim ressuscitando na própria vida
Que triste ! Vontade de chorar
Mas não tenho lágrimas para derramar.
A Seca secou o choro da dor
A Seca serrou o esqueleto da dor
Humanos e animais
Os sofrimentos são iguais.
Somália Grita , ninguém vê ?
Somália sou eu
Mas um dia foi você.
Éramos todos da mesma cor
oriundos do mesmo continente .
Hoje nem seres humanos somos
Somos egoístas e impacientes

Nossa linguagem é uma tragédia .
Nossa linguagem é uma tragédia .
Meu vizinho chama-se Somália
E mora na rua África
no centro da desumanidade
no berço do esquecimento
No berçário que um dia foi o nosso nascimento .

A Somália pede Socorro
A Somália está morrendo
A Somália é um órgão da África
Mas ainda está vivendo .
S.O.S Somália
S.O.S Somália
S.O.S Somália.

Economia primária
Economia dependente internacionalmente
Depois de Dez anos de guerra na própria guerra
Quase tudo está carente .
Mas Somália ainda vive
E a Luta persiste , a vida existe .
A Cultura é a poesia e o islã
Que se desenvolve oralmente
Em cada língua desenvolvida verbalmente.
Em cada língua sentida poeticamente .
Árabe e Somali majoritariamente .
Por fora o inglês e o Italiano
Viajando em solo Somali estrangeira-mente.
No Chifre da África
As comunidades se movimentam
Em busca de pastos e água .
É o chamado Nomadismo
Abraçados com a Etiópia pelo islamismo .

África Não deixe seu órgão falecer
Por eles , Foste Cuspida historicamente
Portanto não é um favor receber ajuda internacionalmente .
Por eles , Foste partilhada , dividida , massacrada corvadimente
Portanto tudo é pouco e o tudo ainda é nada
Viva a sociedade internacional democrática .
Mas não destruirás a Somália
Povo Somali
Cantarás a Canção da esperança
Não Cantarás a guerra Exo e Endo que chamaram de Civil
Lutarás contra a antiga guerra : Fome .
Olha , Veja , Enxergue
Estou com fome
Morrendo de fome
O Que você faz com a sua fome ?
O Que o Somali faz com a sua fome ?

*  Foi exatamente num mês de setembro ( 2011) que este poema foi criado , foi muito mais transpiração ( pesquisa e geografia ) do que inspiração , porém sobretudo e sempre , uma alma poética cuja sensibilidade transbordava e não cabia mais em mim . Em 2011 , a Somália vivia uma crise seríssima que ganhou repercussão internacional . Infelizmente até hoje a Somália ( e boa parte da África ) vive essa situação de estiagem de seca e fome . Portanto , dedico este poema para todo povo guerreiro da Somália .





Pessoas especiais

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Há pessoas que nos fazem especiais
Pessoas estas, tão fenomenais
Que conseguimos saber quais
Em nossas vidas, são as essenciais

Onde brota aquele Alimento
Que cura qualquer ferimento
Deixando nosso pensamento
Feliz com este sentimento

Que cada vez nos enriquecem
Fazendo, isso nos fortalecem
Com o que nos abastecem
Que muito nos engrandecem

Com uma imensa felicidade
Pura e cheia de igualdade
Com amor e fraternidade
Selada na verdadeira amizade


Blogs:

Versos Visionários

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Meus versos não têm medidas.
São palavras deixadas num vão, 
à espera de solução e significados.
Leves e instantâneas, falam da vida,
de forma vadia e sem compromisso.

Vou buscá-las na gaveta da estante,
em papéis dobrados e envelhecidos;
e, submisso me entrego à decifração.
Nem sempre consigo a tarefa;
e, isso jamais me desconcerta!

A operação é consentânea,
acordada entre verso e poeta.
Promessas que me levam adiante,
são às vezes doces, outras caricatas,
dúbias, satíricas ou cortantes...

São diamantes a serem polidos,
teorias, jogos de adivinhação.
As palavras exigem cadência:
Com dedicação se tornam amigas
e passam a estar mais perto...

São estrelas e o reflexo na lagoa.
Se fogem à toa pela janela.
soam antigas e sem contexto;
vivem, por certo, noutra dimensão
onde o tempo cansou e se exauriu.

Mas, ao coração não importa,
se elas falam das flores de abril 
ou se exortam o céu de setembro.
Na verdade elas não têm serventia,
se bem me lembro, nada de concreto.

São palavras vazias por fora,
de gesso, nuas, quebradiças.
Mas, por ora, devo acrescentar
que são remédios para minha alma,
colírio, bálsamo e refrigério...

Cada rima em mim se arrasta,  
nesta minha cidade perdida,
cercada de grandes mistérios
nas ruas que  não conheço.
E, de verdade... isso me basta!

Deixem-me com meus delírios...
De vez, eu e minha cantilena,
circulando por aí, pelo universo! 
Queimem meus versos na fogueira,
se a vaidade um dia os possuir...

Se renasço numa rima ao acaso,
também vejo o fim que se avizinha.
Aprendi que no xadrez da vida
não é atraso consumir-me em versos:
Um poema pode valer uma rainha!

Autor: Expedito Gonçalves Dias(Profex)
Escrito em 03-09-2012 às 00:20 h
em www.blogdoprofex.com

Agônico

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Subjugado pela saudade,
busco sobriedade
nos espasmos de meus temores,
para fazer emergir, quiçá,
novos dizeres e novos amores.
Angustiado pela saudade,
reverencio a tristeza e a dor,
dispersos por um cortejo de inverdades,
que tomam de assalto os fragmentos desse amor,
e de uma paixão que em mim deixastes.
Acariciado pela saudade,
sou conduzido pelas expectativas da paz, encontrar
mas diz meu coração, que a paz para os que amam,
ecoa em sentimentos guardados,
nas entranhas de uma paixão 
que por ti, teimo em alimentar.



                       J. R. Messias


O NOVO HOMEM por Hélder Gonçalves

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No fim da grande escuridão, no principio de tudo

brancas manhãs, onde agora as aves livres  voam

Nasce novo homem,  ciclo que também se  repete

Genuino, em nudez, forte e inteligente sobretudo,

organizando-se em clãs, por determinismo povoam

Sobre todos, para o futuro, força cósmica os remete!

,

Nascerá, outro Homem -  depois do zero e do nada

 Dos cataclismos havidos,planeta azul, na mãe terra

 guerras havidas - por elas, o Homem foi exterminado

 O Fim do Mundo - a extinção da espécie perpetuada.

 Horrores passados, dores que, tal catástrofe,  encerra

Para tudo, no fim, voltar de novo para  ser questionado


A História  assim se repete –  em determinismo Cósmico

Novo Homem nascerá, para nova caminhada incumbida.

Das forças Universais -  expansões, caminhos aleatórios:

lógica matemática,  até à  fórmula ,no campo do atómico

Inteligência viva -  em grandiosa harmonia nele concebida

O Homem, sendo  Deus, reinará  sem persecutórios !



Nebulosidade Da Emoção by Patrícia Pinna

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Residente em cenário confuso chora a tua alma bipolar
Dor de uma dúvida embebida no fel da incoerência
Dividindo momentos de uma calmaria feita em parceria
Resistindo ao pensamento de que a essência poderia faltar

Ausente está o brilho do teu olhar mudo,manto de feitiçaria
Que hipnotizava-me num resvalo de tua íris apaixonada
Ficando uma sombra melancólica em profundo pesar
Sendo Chronos implacável nos segundos sequentes

E a nebulosidade da emoção fez-se impactante tristeza
Fria, oriunda de uma constatação humana tão desumana
Que  há muito não queria ver, apenas fechar os olhos da consciência
Sendo iludida por ela em momentos de fraqueza

Teu colo transmite o calor que por ti foi subtraído
Sem cobrar de mim o que não pudesse dar
Apenas envolvendo-me em cuidadoso tear aparentemente inofensivo
Onde recebo forma e calor nos prováveis fios da utopia!
                               
                                                                        Patrícia Pinna
                                                             Redescobrindo a Alma




                                                                                                                                

Vestida de sol poente...te sonhei

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Vestida de sol poente...na loucura dos meus sonhos te amei
Nas tuas mãos fui poema de amor...nos teus braços a ternura
No teu corpo soletrei a paixão...em versos e prosas te cantei
Voei num céu sem nuvens..fui gaivota voando na noite escura

Vestida de sol poente...escrevi palavras loucas deitadas ao vento
Num grito calado despi do meu corpo o Outono...fui Primavera
Envolta em perfume de rosas...bordei a fios de ouro o desalento
Fui ave na imensidão...sonhei um sonho de amor...fui quimera

Vestida de sol poente...a fio de desejo os meus sonhos bordei
Murmurei palavras de amor que o vento levou...fui brisa e mar
De cetim vesti o meu corpo que nos meus sonhos te entreguei
Voei sem ter asas...fui a claridade da madrugada no teu olhar

Vestida de sol poente...parei o tempo...vesti no corpo a ilusão
De pétalas perfumei o momento...de instantes pintei a vida
Prendi no meu rosto um sorriso...no meu olhar a imensidão
Quiz-te sem te ter...amei-te sem querer...fui mulher perdida

Vestida de sol poente...nos meus braços te sonhei...em mim
No silêncio da noite desejei o teu corpo...meu altar de solidão
Murmurando palavras de amor...na luz da manhã adormeci
Cansada e sem mim...imaginei amor no meu rosto a tua mão

Vestida de sol poente...bebi da tua boca o perfume das rosas
De maresia vesti o meu corpo...envolvi os sonhos em ternura
Nas sombra dos teus gestos...escrevi poemas e dedilhei prosas
Na noite imensa te chamei...perdida entre o amor e a loucura

Escrito por : Rosa Maria



Eu confio, tu confia

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O prêmio da confiança
É na dura tempestade
Começando na infância
Para toda a eternidade

Criando elos amorosos
Unificando os corações
Tendo gestos honrosos
Durante muitas gerações

Pois, quão é gratificante
Ter alguém para confiar
E nossos segredos guardar

Gesto mais significante
As atitudes mostrarão
E para sempre guardarão



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